Antonio Carrilho

Concertista, criador conceptual de conteúdos, Professor em Masterclass e director musical, António Carrilho divide a sua actividade musical entre a flauta de bisel e a direcção, abrangendo um repertório que vai desde o Trecento italiano até à música mais recente dos nossos dias sem deixar, no entanto, de interpretar e transcrever a música do século XIX.
Foi solista com as orquestras Gulbenkian; Sinfónica Portuguesa; Orquestra Metropolitana de Lisboa; Orchestrutopica; Den Norsk Katedralenensemblet (Noruega); Sinfonietta de Lisboa; Divino Sospiro; Os Músicos do Tejo; Orquestra Barroca de Haifa (Israel); Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim; Orquestra Barroca do Amazonas (Brasil);  Orquestra Barroca de Nagoya (Japão); Orquestra de Cascais e Oeiras, Concerto Balabile (Holanda); Orquestra de Câmara da Madeira e premiado nos Concursos Internacionais Recorder Moeck Solo Competition (Inglaterra), assim como Recorder Solo Competiton of Haifa (Israel).
É co-director musical e solista do ensemble La Paix du Parnasse – membro da associação G. E. M. A ( Grupos Españoles de Música Antiga) e faz parte dos agrupamentos Syrinx : XXII – membro da associação C. M. A (Chamber Music America); Syrinxello; Ciudate (Holanda); Borealis Ensemble; Os Músicos do Tejo & Melleo Harmonia – Antigua (Portugal) e é o maestro principal da Orquestra Barroca de Nagoya (Japão), apresentando-se regularmente em importantes festivais na Europa, América e Ásia. Gravou para as etiquetas: Encherialis; Numérica; Naxos; Secretaria de Estado de Cultura do Estado do Amazonas; DGartes/ MPMP; portugaler; dialogos; Arte France/ RTP.
Tem tido um enorme desempenho no que diz respeito a estreias contemporâneas para flauta de bisel a solo, em contexto camaristico ou em estreias como solista e orquestra nas últimas duas décadas, tendo estreado obras de compositores dos quatro cantos do mundo.
Dirigiu “Dido and Aeneas” de Purcell,”La descente d’Órphée aux enfers”de Charpentier, “La Serva Padrona” de Pergolesi,” La Dirindina” de Scarlatti,” Don Quijotte chez la Duchese” de Boismortier, “Orfeu” de Monteverdi, “Venus and Adonis” de John Blow,“Arlechinatta” de Salieri, “Orfeo & Eurydice ” de Gluck, cantatas de Bach e Telemann, assim como obras de Tchaikovsky, Mozart, Sibelius, Nielsen, Piazzolla, Stockhausen…
Ministra cursos nas Masterclass Internacionais de Música Antiga de Urbino em Itália; nas Lisbon’s Masterclass e nos Cursos Internacionais de Música da Casa de Mateus (direcção pedagógica) em Portugal, tendo orientado cursos e estágios em países como Portugal, Holanda, Espanha, Alemanha, Itália, Índia, Japão e Brasil.
É Professor Adjunto na ESART – Escola Superior de Artes Aplicadas -, leccionando Flauta de bisel e Música de Câmara (coordenador da disciplina). É igualmente professor na Escuela Superior de Música de Extremadura, em Espanha.
É licenciado e Mestre pelo Conservatório Real de Haia (Países Baixos). António Carrilho detém uma Especialização em flauta de bisel e em música de câmara pelos Institutos Politécnicos de Lisboa, do Porto e de Castelo Branco, tal como é formador na área artística.
Na presente temporada apresenta-se em concerto em Roma no Festival Frescobaldi; em concertos pelo Brasil; em digressão pela Índia; em digressão pelo Japão; em digressão pela Austrália; em concertos em New York, entre outros projectos em Portugal e em Espanha. Irá gravar com: Syrinx: XXII em New York; La Paix du Parnasse em Madrid; com Divino Sospiro a estreia do concerto para flauta e orquestra de Nuno da Rocha (estreia em Prémio Jovens Músicos).